Wednesday, September 05, 2007

bla bla
De manhã na sombra desconexa
da imagem que deixaste o vento carregar no tempo infinito
flecti os joelhos abracei-os fortemente
sentei-me no lado invertido ao teu
o nosso tempo
o teu passo carregado pelo
tempo irreflectido da sombra como reflexo
fixei-te em imagens coloridas
brinquei e joguei com elas
e contigo
num abraço apertado
ao mesmo tempo.

Ailéh

Thursday, June 14, 2007

Teatro

Tábua a tábua
O palco
O acto
a plenitude sentida na planta do pé
a palavra vibrante
o teu corpo seguro

O palco
O acto
a luz rompe
a deixa se deixa na tua firmeza

O palco
O acto o ponto morto
fixado na clareza evidente do escuro
no lado oposto
soa a deixa de um verso sentido
deambulas por ali
em ti,
sentes
confias
viajas
a teus pés cada tábua a passo

O palco
O acto

o êxtase alcançado.

Cai o pano ... por ti.

Wednesday, June 13, 2007

poesia

ego
universo de ti
tu ao centro
e eu ego 

esfera
de manobras envolta
à volta de
de t(eu)ego.

Wednesday, April 11, 2007

Friday, March 09, 2007

Despertar


Desperto na tua audácia.

Os meus sentidos buscam
o sabor a café da tua boca,
aquele último beijo.

Tacteio os retalhos de uma tela colorida ao fim do corredor,
onde busco a suavidade da tua pele .

Ecoa no meu ser a tua voz e leva.me ao norte
de um sempre sul perdido em mim.

Respiro e sinto a vida
versus morte

Desço pausadamente pelos degraus em pedra
neste negrume onde estou.

Encaminho.me fixo o espelho
e sonho.te por instantes,
recordo.te em memórias , em formas,
em gestos,no aconchego do teu sexo

Deito à cara água gelada
E o dia começa aqui.

Ailéh

Tuesday, January 30, 2007

sinais de vida marcam rostos
em sofrimento
o tempo
não será mais o nosso tempo

juntos
fitamos o chão
lado a lado
compassadamente seguimos
a caminho de um outro tempo
novo...
Ailéh

Thursday, January 04, 2007

Não me apetece escrever, mais que uma linhade caracteres indefinidos e disléxicos
seguro firme a caneta 
e ela teimosamente
segue o  caminho de linhas já gastas
unindo vogais e  consoantes
sem o meu consentimento
vai por aí fora como louca,
rabiscando frases desconexas
de um raciocínio nulo .
Ailéh